Algo maior ..
Querido diário ...
Ao mesmo tempo que comecei a escrever mais esse post, apertei o play no NetFlix em um filme chamado "The Color Of Freedom"(A cor da liberdade), um filme que conta a história do famoso Nelson Mandela.
Pelo que vi até agora, um ótimo filme.
Histórias como a do Mandela, Martin Luther e outros tantos sempre mexem com a gente, não é?
Homens e mulheres que tinham uma razão pra viver e uma razão para morrer que não envolviam seus próprios umbigos.
Não é triste que a rotina do nosso dia-a-dia nos priva do nosso tempo te sonhar?
A gente trabalha o dia todo, pelo menos 40 horas por semana, depois do trabalho uns vão pra casa esgotados (meu caso), outros para a faculdade ou até um segundo trabalho pra complementar a renda e não nos sobra tempo para mais nada.
É para isso que temos vivido: ter renda o suficiente para comer, pagar aluguel, comprar casa, carro, status e pagar um bom cemitério, porque quando tudo isso acabar é para lá que todo vamos.
Mas, os que acompanham o Flaviando (que já tem 5 anos de sobes e desces) sabem que meu maior medo é viver uma vida de futilidade. É viver uma vida que se preocupa só com meu próprio umbigo e mais nada. As vezes, quando me distraio, me pego vivendo essa vida e posso afirmar que é deprimente. Deprimente.
Talvez você seja uma pessoa bem melhor do que eu, mas tenho sido consumida com preocupações do tipo: "preciso me casar com um cara legal, bonito e que me sustente." "Vou ser a melhor advogada que esse país conhece.", "preciso cuidar da minha pele porque quero ser a velha mais bonita e jovem que conheço" ou "preciso guardar dinheiro para comprar um carro, ou uma bolsa Burberry ou fazer aquela viagem e todos vão ficar com inveja de mim,"
Não é assim que a maioria das pessoas pensa? Talvez se por um minuto formos honestos com nós mesmo lá no fundo é isso que pensamos. E acreditem em mim, é deprimente.
Estou nos meus quase 30 anos e existe um negócio dentro de mim que grita. Que lamenta. Como se houvesse um vazio que não está preenchido. E não é porque eu ainda não tenho um marido ou ainda não tive filhos. Eu vejo que algumas pessoas sentem pena de mim por causa disso. Como se eu fosse a primeira pessoa a chegar aos 30 solteira. E eu me preocupo com isso também.
Mas, esse vazio que eu sinto é algo mais. Vai além disso. Além de viver uma vida normal.
Você não tem medo de morrer e pensar que você conseguiu conquistar tudo aquilo que você quis na sua vida, mas ainda assim estar incompleto?
Eu tenho medo de morrer e quando estiver no meu leito de morte chegar a conclusão de que eu não vive para mais ninguém além de mim mesma. Que triste deve ser!!
Uma frase tem ressoado em minha mente nesses dias e é a frase do sábio e majestoso rei Salomão:
"Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade." (Eclesiastes 12:8)
Ao mesmo tempo que comecei a escrever mais esse post, apertei o play no NetFlix em um filme chamado "The Color Of Freedom"(A cor da liberdade), um filme que conta a história do famoso Nelson Mandela.
Pelo que vi até agora, um ótimo filme.
Histórias como a do Mandela, Martin Luther e outros tantos sempre mexem com a gente, não é?
Homens e mulheres que tinham uma razão pra viver e uma razão para morrer que não envolviam seus próprios umbigos.
Não é triste que a rotina do nosso dia-a-dia nos priva do nosso tempo te sonhar?
A gente trabalha o dia todo, pelo menos 40 horas por semana, depois do trabalho uns vão pra casa esgotados (meu caso), outros para a faculdade ou até um segundo trabalho pra complementar a renda e não nos sobra tempo para mais nada.
É para isso que temos vivido: ter renda o suficiente para comer, pagar aluguel, comprar casa, carro, status e pagar um bom cemitério, porque quando tudo isso acabar é para lá que todo vamos.
Mas, os que acompanham o Flaviando (que já tem 5 anos de sobes e desces) sabem que meu maior medo é viver uma vida de futilidade. É viver uma vida que se preocupa só com meu próprio umbigo e mais nada. As vezes, quando me distraio, me pego vivendo essa vida e posso afirmar que é deprimente. Deprimente.
Talvez você seja uma pessoa bem melhor do que eu, mas tenho sido consumida com preocupações do tipo: "preciso me casar com um cara legal, bonito e que me sustente." "Vou ser a melhor advogada que esse país conhece.", "preciso cuidar da minha pele porque quero ser a velha mais bonita e jovem que conheço" ou "preciso guardar dinheiro para comprar um carro, ou uma bolsa Burberry ou fazer aquela viagem e todos vão ficar com inveja de mim,"
Não é assim que a maioria das pessoas pensa? Talvez se por um minuto formos honestos com nós mesmo lá no fundo é isso que pensamos. E acreditem em mim, é deprimente.
Estou nos meus quase 30 anos e existe um negócio dentro de mim que grita. Que lamenta. Como se houvesse um vazio que não está preenchido. E não é porque eu ainda não tenho um marido ou ainda não tive filhos. Eu vejo que algumas pessoas sentem pena de mim por causa disso. Como se eu fosse a primeira pessoa a chegar aos 30 solteira. E eu me preocupo com isso também.
Mas, esse vazio que eu sinto é algo mais. Vai além disso. Além de viver uma vida normal.
Você não tem medo de morrer e pensar que você conseguiu conquistar tudo aquilo que você quis na sua vida, mas ainda assim estar incompleto?
Eu tenho medo de morrer e quando estiver no meu leito de morte chegar a conclusão de que eu não vive para mais ninguém além de mim mesma. Que triste deve ser!!
Uma frase tem ressoado em minha mente nesses dias e é a frase do sábio e majestoso rei Salomão:
"Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade." (Eclesiastes 12:8)
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