É assim ...
Nossa!
Fiquei um bom tempo sem publicar coisa alguma.
Tava um pouco cansada!
...
Nosso amigo Fernando era um bom rapaz. Ele cresceu se sentindo rejeitado e comparado, mesmo sendo filho único. Mas, a verdade é que ele queria se libertar disso e não sabia como. Me lembro que qdo o conheci ele queria viver a vida da forma mais correta possivel. Isso porque pensar na idéia de pecar já o amedrontava. Ele me dizia que tinha muito medo de cair de novo. Eu acreditava nele. - Acredito em Deus e sei que Deus poderia resolver o problema dele assim como o problema de cada um.-
E lutou contra si mesmo por muitos anos.
Ele tentou.
Buscou ajuda.
Mas, não conseguia mudar sua mente. Seus pais, puramente portugueses, não souberam preencher as expectativas do coração do Fernando. Uma vez me confidenciou que odiava ser comparado com um primo. Era nitido como os pais preferiam este, ferindo, sem querer, o coração daquele.
Mas,
Por um tempo, não vi pessoa mais radiante a alegre.
Até fiquei bem surpresa quando o vi pulando e dançando durante o louvor no Mag Acamp deste ano.
Independente do que tinha acontecido entre nós, o admirava, e até compartilhei isso com alguns amigos, pq mesmo ele 'errando' muitas vezes, sempre voltava pra Comuna com vontade de acertar.
(Qtos por bem menos deixaram sua fé!)
Por fim, meu coração doeu. Doeu de uma forma que não consegui aguentar e desabafei em rios de lágrimas.
Aquilo que ele sentia, o estava corroendo de uma forma tal que ele não podia mais.
Não podia mais continuar.
Por isso não queria mais ver ninguém.
Ele estava perdido. Desesperado. Impaciente.
Precisava de dinheiro para comprar bebida e drogas.
Estava irritado.
Então, talvez sem saber o que estava fazendo, agrediu sua própria mãe.
Enquadrado na Lei 11.340/06 foi transferido à penitenciária de Higienópolis.
Lá eles não o perdoaram.
Usaram toda a crueldade que tinham. O espancaram. Não contente, o asfixiaram. E Ele não aguentou.
Há 3 dias de seu aniversário Fernando foi morto.
Aquele caras não o conheciam. Só Deus sabe o que eles já viveram e porque estavam naquele lugar, mas imagino que não deviam ter tido uma infância/adolescência muito boa, para usarem de tanta frieza e crueldade com alguém que estava na mesma situação que eles.
Cheia de ira, emocionalmente ainda não consegui ter compaixão deles, embora racionalmente isso já esteja bem claro em mim.
Porque ele era o Fernando. E nós o conhecíamos.
E a última coisa que me lembro agora, que ainda ressoa na minha cabeça quase sempre, são os gritos desesperados de sua mãe diante de seu corpo, clamando pelo perdão de seu único filho.
AS PESSOAS ANDAM FECHANDO SEUS OLHOS PARA NÃO VEREM AS COISAS QUE TEM ACONTECIDO TÃO PRÓXIMO DELAS.
Eles estão acomodados!
Me lembrei dessa música!
Fiquei um bom tempo sem publicar coisa alguma.
Tava um pouco cansada!
...
Nosso amigo Fernando era um bom rapaz. Ele cresceu se sentindo rejeitado e comparado, mesmo sendo filho único. Mas, a verdade é que ele queria se libertar disso e não sabia como. Me lembro que qdo o conheci ele queria viver a vida da forma mais correta possivel. Isso porque pensar na idéia de pecar já o amedrontava. Ele me dizia que tinha muito medo de cair de novo. Eu acreditava nele. - Acredito em Deus e sei que Deus poderia resolver o problema dele assim como o problema de cada um.-
E lutou contra si mesmo por muitos anos.
Ele tentou.
Buscou ajuda.
Mas, não conseguia mudar sua mente. Seus pais, puramente portugueses, não souberam preencher as expectativas do coração do Fernando. Uma vez me confidenciou que odiava ser comparado com um primo. Era nitido como os pais preferiam este, ferindo, sem querer, o coração daquele.
Mas,
Por um tempo, não vi pessoa mais radiante a alegre.
Até fiquei bem surpresa quando o vi pulando e dançando durante o louvor no Mag Acamp deste ano.
Independente do que tinha acontecido entre nós, o admirava, e até compartilhei isso com alguns amigos, pq mesmo ele 'errando' muitas vezes, sempre voltava pra Comuna com vontade de acertar.
(Qtos por bem menos deixaram sua fé!)
Por fim, meu coração doeu. Doeu de uma forma que não consegui aguentar e desabafei em rios de lágrimas.
Aquilo que ele sentia, o estava corroendo de uma forma tal que ele não podia mais.
Não podia mais continuar.
Por isso não queria mais ver ninguém.
Ele estava perdido. Desesperado. Impaciente.
Precisava de dinheiro para comprar bebida e drogas.
Estava irritado.
Então, talvez sem saber o que estava fazendo, agrediu sua própria mãe.
Enquadrado na Lei 11.340/06 foi transferido à penitenciária de Higienópolis.
Lá eles não o perdoaram.
Usaram toda a crueldade que tinham. O espancaram. Não contente, o asfixiaram. E Ele não aguentou.
Há 3 dias de seu aniversário Fernando foi morto.
Aquele caras não o conheciam. Só Deus sabe o que eles já viveram e porque estavam naquele lugar, mas imagino que não deviam ter tido uma infância/adolescência muito boa, para usarem de tanta frieza e crueldade com alguém que estava na mesma situação que eles.
Cheia de ira, emocionalmente ainda não consegui ter compaixão deles, embora racionalmente isso já esteja bem claro em mim.
Porque ele era o Fernando. E nós o conhecíamos.
E a última coisa que me lembro agora, que ainda ressoa na minha cabeça quase sempre, são os gritos desesperados de sua mãe diante de seu corpo, clamando pelo perdão de seu único filho.
AS PESSOAS ANDAM FECHANDO SEUS OLHOS PARA NÃO VEREM AS COISAS QUE TEM ACONTECIDO TÃO PRÓXIMO DELAS.
Eles estão acomodados!
Me lembrei dessa música!
Comentários
Postar um comentário
Comente: